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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

UNIVERSIDADES BAIANAS: AS PIORES



A versão eletrônica do jornal Correio, de 24 de dezembro de 2012, apresenta o juízo de acadêmicos de um dos cursos reprovados.  Desde que soube, pela imprensa, do montante de cursos reprovados pelo MEC tive curiosidade dupla, de saber quais instituições, e de saber o que pensavam os alunos.  Na Bahia, a julgar pelas afirmações de alunos, exponho aqui apenas um exemplo, o estado de decadência parece normalidade.
Segundo o jornal mencionado anteriormente, quando Rafael Barreto, 20 anos, escolheu cursar Engenharia Elétrica na Unifacs pesou o nome da instituição. “Sabia que, dentre as particulares, era uma das melhores”, diz. Já no sexto semestre, ele está prestes a optar entre Eletrotécnica e Engenharia Eletrônica.
Esse último está na lista dos que não podem ter vestibular no próximo ano, após duas más avaliações seguidas. Ainda assim, Rafael está decidido. “Quero Engenharia Eletrônica e não vou parar. Acho que esse problema pode ser temporário ou até nem ser real”, especula.
“Nenhum lugar é perfeito, mas eu gosto muito daqui. Sei que o nível dos meus colegas é bom. Como em toda faculdade, sempre tem alunos que não querem nada, mas, de uma maneira geral, os alunos são bem preparados”, emenda

Percebo, enquanto professor do Ensino Superior, que em grande parte a decadência decorre da postura dos próprios alunos. Falta engajamento intelectual e social da parte da maioria dos nossos universitários. Proliferam, e prosperam, os bares nos arredores das universidades. Nas particulares, institui-se as zonas de bares nos arredores das faculdades e as sexta são nejas e o universitário vira forró, sertanejo e sinônimos outros diferentes do sentido técnico-científico que se espera desses ambientes.

A maior desgraça, porém, está no ensino à distância em que as ferramentas de avaliação, do órgãos normatizadores e das próprias instituições são, por demais, imprecisos.  

E houve um tempo em que se dizia que o aluno terminava o ensino médio sem saber aquilo que se esperava como básico para o fim da primeira fase do ensino fundamental: ler, escrever e as quatro operações da matemática. Hoje, se pode acrescentar, sem erro, que muitos alunos terminam o ensino superior com essa mesma deficiência. Na Bahia, no Rio, no Acre, no DF... em todo lugar desse sertão chamado Brasil.